Recolectar tem tudo a ver com medo, controlo, apego ao passado ou à crença de que, se um objecto for deitado fora, pode acontecer alguma coisa má. Quando nos agarramos às coisas, achamos que o nosso mundo não muda e sentimo-nos mais seguros. Receando largar o passo, agarramo-nos aos objectos que o representam. Largá-los significa largar partes de nós, o que compreensivelmente receamos fazer. (...) Para muita gente, o recolectar é algo inerente, especialmente se tiveram pais que passaram privações, como a guerra e a pobreza. (...) Há quem guarde objectos sentimentais, como cadernetas escolares, cobertores de bebé ou qualquer coisa que se relacione com um acontecimento, lugar ou pessoa. (...) A seguir, temos a pessoa hiper-responsável, ou o recolector hiper-cuidadoso, que acredita que tudo o que não deita fora pode ser de utilidade para outra pessoa, pelo que guarda tudo, à espera que apareça a pessoa necessitada certa. (...) Os recolectores consideram sempre muito difícil tomar decisões quanto ao que devem guardar ou deitar fora. Em vez de se decidirem, guardam o objecto e evitam pensar nisso. Desta forma, evitam deitar fora alguma coisa útil. Aqui, o medo recai mais sobre a possibilidade de tomar a decisão errada. (...) Quando se deita fora alguma coisa, perde-se o controlo sobre o que lhe acontece. Assim, recolectar pode ser interpretado como um desejo de controlar. (...) Têm de ser gradualmente incentivados a separar-se dos objectos. (...) O processo de libertação envolve quatro acções definidas: deitar fora, reciclar, dar e pôr de lado.
Nota: eu e a minha família sofremos deste grande mal... LoL.
A minha mãe também sofre disso.
ResponderEliminareu tb!! :S
ResponderEliminaro meu processo de mudança de casa está encalhado tb por isso... não tenho onde arrumar algumas coisas e ainda não arranjei a forma "ideal" -> se é que existe!
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