Quando se tem um bebé os primeiros tempos são de adaptação, ganhar rotinas, recuperarmos fisicamente e ajustarmo-nos essencialmente à vida com um bebé mas depois pode começar a tornar-se bastante solitário.
Como já tinha mencionado antes, as relações à nossa volta mudam quando temos um filho e na rotina de dar de mamar, mudar fraldas e adormecer o bebé, além dos dias se começarem a parecer todos iguais e que estamos num loop do Dr. Strange (digam lá que não gostaram da minha referência geek, assim como quem não quer a coisa, LoL). Uma mãe acaba por ficar bastante isolada e antes que digam que a mãe devia estar em constante estado de felicidade pois a sua cria está ali, ninguém diz que não mas ao final dos primeiros tempos quando os baby blues nos atacam, a mãe sente falta de falar com um adulto, LoL.
Por isso, é que os papás são tão importantes, contudo, se se tiver outras mamãs para conversar, partilhar experiências e tirar dúvidas... isso vale ouro!
Então, aqui no UK, existem Children Centers onde têm actividades para bebés e crianças de todas as idades, incluindo as "clínicas" onde se pesam os bebés e se tiram dúvidas com as enfermeiras. Sim, aqui não vamos ao Centro de Saúde para pesar mas sim nestes centros, que funciona com sistema de ordem de chegada, por isso acabamos por encontrar outras mães.
Principalmente para uma mãe emigra, como aqui a vossa Soberana, que acaba por ficar um pouco mais isolada. Fiz por ir todas as semanas aos play groups mesmo com o Príncipe super pequenino (mais não fosse para me fazer sair de casa). Para variadas idades e nível de desenvolvimento têm diferentes brincadeiras e o facto do Príncipe desde cedo poder interagir com outras crianças foi extremamente importante.
Como já vos tinha contado, o Príncipe só foi para o infantário com 9 meses, por isso tinha imenso receio que fosse um choque muito grande para ele mas com os play groups, ele sempre se habituou a estar com outras crianças desde muito cedo. Aliás, desde bem pequenino que notei que o Príncipe tem assim um fascínio por outras crianças, adorava vê-las brincar e agora mais crescido gosta de interagir. O que é excelente a nível social, tendo em conta que aqui somos só eu e o Maridão.
Outro ponto importantíssimo e que valem o seu peso em ouro, são as mummy friends, as nossas amigas mamãs! Na minha recuperação dos baby blues, os play groups ajudaram mas mais importante ainda foram as minhas amigas mamãs... Por acaso, tive imensa sorte e quando tive o Príncipe, várias amigas tinham tido filhos há relativamente pouco tempo, por isso era super normal trocarmos mensagens às 3 da manhã enquanto dávamos de mamar. Muitos cafés também, enquanto os pequenos se divertiam a brincar, as mamãs conversavam e tiravam dúvidas.
Contudo e porém, gostava de deixar um grande conselho para as mamãs e futuras mamãs: não comparem bebés. Nada de comparar do que o bebé faz ou ainda não faz, o peso ou a altura... É excelente poder partilhar experiências mas tenham sempre em mente que cada bebé/criança tem o seu ritmo e, principalmente, no primeiro ano de vida, apenas uma semana faz uma grande diferença no seu desenvolvimento.
Mas sabem, eu ainda hoje não consigo agradecer o suficiente às minhas mummy friends por o quanto me ajudaram naquela fase tão complicada... Mamãs unidas, jamais serão vencidas!
Como já tinha mencionado antes, as relações à nossa volta mudam quando temos um filho e na rotina de dar de mamar, mudar fraldas e adormecer o bebé, além dos dias se começarem a parecer todos iguais e que estamos num loop do Dr. Strange (digam lá que não gostaram da minha referência geek, assim como quem não quer a coisa, LoL). Uma mãe acaba por ficar bastante isolada e antes que digam que a mãe devia estar em constante estado de felicidade pois a sua cria está ali, ninguém diz que não mas ao final dos primeiros tempos quando os baby blues nos atacam, a mãe sente falta de falar com um adulto, LoL.
Por isso, é que os papás são tão importantes, contudo, se se tiver outras mamãs para conversar, partilhar experiências e tirar dúvidas... isso vale ouro!
Então, aqui no UK, existem Children Centers onde têm actividades para bebés e crianças de todas as idades, incluindo as "clínicas" onde se pesam os bebés e se tiram dúvidas com as enfermeiras. Sim, aqui não vamos ao Centro de Saúde para pesar mas sim nestes centros, que funciona com sistema de ordem de chegada, por isso acabamos por encontrar outras mães.
Principalmente para uma mãe emigra, como aqui a vossa Soberana, que acaba por ficar um pouco mais isolada. Fiz por ir todas as semanas aos play groups mesmo com o Príncipe super pequenino (mais não fosse para me fazer sair de casa). Para variadas idades e nível de desenvolvimento têm diferentes brincadeiras e o facto do Príncipe desde cedo poder interagir com outras crianças foi extremamente importante.
Como já vos tinha contado, o Príncipe só foi para o infantário com 9 meses, por isso tinha imenso receio que fosse um choque muito grande para ele mas com os play groups, ele sempre se habituou a estar com outras crianças desde muito cedo. Aliás, desde bem pequenino que notei que o Príncipe tem assim um fascínio por outras crianças, adorava vê-las brincar e agora mais crescido gosta de interagir. O que é excelente a nível social, tendo em conta que aqui somos só eu e o Maridão.
Outro ponto importantíssimo e que valem o seu peso em ouro, são as mummy friends, as nossas amigas mamãs! Na minha recuperação dos baby blues, os play groups ajudaram mas mais importante ainda foram as minhas amigas mamãs... Por acaso, tive imensa sorte e quando tive o Príncipe, várias amigas tinham tido filhos há relativamente pouco tempo, por isso era super normal trocarmos mensagens às 3 da manhã enquanto dávamos de mamar. Muitos cafés também, enquanto os pequenos se divertiam a brincar, as mamãs conversavam e tiravam dúvidas.
Contudo e porém, gostava de deixar um grande conselho para as mamãs e futuras mamãs: não comparem bebés. Nada de comparar do que o bebé faz ou ainda não faz, o peso ou a altura... É excelente poder partilhar experiências mas tenham sempre em mente que cada bebé/criança tem o seu ritmo e, principalmente, no primeiro ano de vida, apenas uma semana faz uma grande diferença no seu desenvolvimento.
Mas sabem, eu ainda hoje não consigo agradecer o suficiente às minhas mummy friends por o quanto me ajudaram naquela fase tão complicada... Mamãs unidas, jamais serão vencidas!
Ainda não sou mãe, espero vir a ser, e estas dicas dão sempre imenso jeito.
ResponderEliminarExcelente, este texto. Parabéns e muita força:))
ResponderEliminarHoje:- És a bebida que sorvo em mar deserto.
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira
Verdade... poder partilhar algumas ideias e até frustrações pode salvar vidas...
ResponderEliminarR- Pois, eu sei... é uma luta em Portugal, não tão grande como poderia ser porque quero lá saber se não concordam! Os nossos pais já perceberam e a minha mãe até corrigiu a minha irmã que queria dar um bocado de tarte à miúda no Natal ahahah
Pergunta do gajo que não tem filhos, nunca foi posto num infantário e quando estava em casa tomava conta dos sobrinhos mais novos.
ResponderEliminarPorque 9 meses? Porque não 1 ano ou 2 ou assim. Eu pergunto apenas pela informação pois aparecem muitos clientes lá a falar disso como se fosse algo muito importante meter os filhos o mais cedo possível no infantário. (Os clientes que lá passam metem os filhos das 8 às 8 no infantário, primaria, escola, etc para não se terem que preocupar durante aquele horário - presumo que não é muito o teu caso).
Eu nunca tive a experiência do infantário ou ATL ou afins. Eu só comecei efectivamente a conviver com crianças dia-a-dia quando entrei para a primária. E descobri que éramos todos primos e morávamos todos perto mesmo que não houvesse muito convívio.
Acho que aqui fazia falta um clube desses.. É tudo muito individualista.. Cada mamã por si. Beijo moça aposto que no teu próximo vai ser tudo muito mais fácil 😘
ResponderEliminarTio Heartless, não sei se vai ler mas já pensou que 9 meses foi o tempo que deu para estar em casa?
ResponderEliminarA minha foi aos 6 meses porque aqui a licença são 3 meses e depois disso tirei licença extra parcialmente paga e férias e a minha mãe veio 1 mês...
Não é 1 ou 2 anos porque, na maioria das vezes, não dá. As licenças são curtas, os avós não podem (nem têm obrigação alguma na realidade) e nem toda a gente se pode dar ao luxo de ficar sem um ordenado durante muito tempo (para licenças não pagas)...
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