É, talvez, uma das situações mais ambíguas com que temos que lidar [no meu caso, não como mãe, mas como educadora]. Porque devemos ensiná-los a ser empáticos, respeitadores e a não partirem para a violência, mas, depois, quando têm que se defender, como é que fazemos esse distinção? É mesmo complicado, sobretudo, quando são tão pequeninos :/
Tenho duas filhas, com 12 e quase 14 anos respectivamente. Absolutamente diferentes na forma de reagir. A mais velha não respondia fosse a agressão verbal ou fosse física. Chegou aos 12 anos vítima de bulliying e todos a fazerem dela gato sapato. A mais nova nunca foi proactiva nas agressões, mas sempre reactiva. Tem um bom grupo de amigos e nunca teve problemas. Trabalho na área da justiça e prometi a mim mesma nunca censurar a mais pequena por responder. Sempre tive isto bem claro!
Esta é mesmo uma questão muito complicada, é certo que violência gera mais violência, mas será justo impedi-los de se defenderem? Será justo que um bata e o outro fique quieto e nada faça? Como professora digo-te que esta é uma luta diária nas escolas, os agressores e as vítimas são sempre os mesmos, e por vezes, quanto mais interferimos, pior é.
É, talvez, uma das situações mais ambíguas com que temos que lidar [no meu caso, não como mãe, mas como educadora]. Porque devemos ensiná-los a ser empáticos, respeitadores e a não partirem para a violência, mas, depois, quando têm que se defender, como é que fazemos esse distinção? É mesmo complicado, sobretudo, quando são tão pequeninos :/
ResponderEliminarTenho duas filhas, com 12 e quase 14 anos respectivamente.
ResponderEliminarAbsolutamente diferentes na forma de reagir. A mais velha não respondia fosse a agressão verbal ou fosse física. Chegou aos 12 anos vítima de bulliying e todos a fazerem dela gato sapato. A mais nova nunca foi proactiva nas agressões, mas sempre reactiva. Tem um bom grupo de amigos e nunca teve problemas. Trabalho na área da justiça e prometi a mim mesma nunca censurar a mais pequena por responder. Sempre tive isto bem claro!
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ResponderEliminarComo professora digo-te que esta é uma luta diária nas escolas, os agressores e as vítimas são sempre os mesmos, e por vezes, quanto mais interferimos, pior é.