Antes de sequer começar a falar deste livro, escrito pelo autor William P. Young, tenho que vos contar a história por detrás dele.
Ano passado decidi organizar, juntamente com amigos, um evento livrólico, o The Book Swap, que foi basicamente uma troca de livros com imenso significado para nós. Quem ficou de me enviar o livro foi a Brenda do blog Momentos de Ataraxia, que já nos seguíamos há já uns aninhos e com a minha ida para o Instagram, acabamos por nos tornar mais próximas.
Então ela explicou-me que o livro dizia-lhe imenso, relendo quando estava em baixo e ao ponto de ter várias edições do livro.
Quando li a sinopse, tenho que ser extremamente honesta e dizer que não seria um livro que fosse ler espontaneamente. O livro é sobre Mac, que sofre um evento traumático onde perde a filha mais nova, acabando por ter mais tarde uma conversa com Deus.
Só isso me faria a não ler o livro, não porque tenho algum problema em ler sobre religião ou por achar controverso, simplesmente porque normalmente estes livros fogem para a instituição da Igreja em vez da própria teologia.
Dito isto, por incrível que pareça, eu gostei desta leitura.
Em vez de ser um livro debitando ideologias, é uma história de um homem que passa por algo bastante traumático e horrível (que sendo mãe me custou imenso ler e me fez por vezes abraçar o meu pequeno com um bocadinho mais de força). Tenta então resolver todos os sentimentos que daí vieram e isso envolve uma longa conversa com Deus.
Como é que Mac chega ao ponto de ter esta conversa, eu não vos vou dizer porque não quero contar demasiado mas tenho que dizer que adorei o facto de Deus aparecer primeiramente como uma mulher, LoL. Quanto ao livro em si, gostei imenso da viagem que a personagem fez e os ideais que passou.
Quem nunca questionou o porquê de algo ter acontecido? Quem nunca perder um ente querido e se questionou como estariam? Ou ainda quem nunca esteve a sofrer para resolver certos sentimentos tóxicos dentro de nós?
Este livro é então uma viagem crua e dura mas ao mesmo tempo inspiradora e necessária.
Portanto, eu recomendo este livro a quem quiser ler uma história sobre superação com alguma teologia católica pelo meio mas sem se direccionar para a organização da Igreja e a doutrina dos homens. Mais não seja ler pela controvérsia por detrás deste livro ou até mesmo para fazermos a pergunta a nós próprios de: o que é que eu acredito?
Mais uma vez, muito obrigada Brenda pela partilha deste livro! E percebo como este livro pode significar tanto para ti.
Vocês já leram este livro ou leram nesta temática?
Review em vídeo: IGTV - A Cabana
Audiobook: cheguei a ouvir um bocadinho deste livro em audiobook, foi extremamente fácil de seguir e agradável até.
Nunca tinha ouvido falar, mas é uma temática que não me fascina.
ResponderEliminarNão, nem nunca tinha ouvido falar. Continuação de boas leituras.
ResponderEliminarJá vi esse livro em reviews de vários blogs, tenho mesmo de ler :).
ResponderEliminarBeijinhos
Blog: Life of Cherry
Nunca li, mas é uma obra que me desperta alguma curiosidade :)
ResponderEliminarTenho esse livro e já o li há imenso tempo. Não me cativou na altura, mas já pensei em relê-lo, a ver se consigo ver com outros olhos, anos depois. Apesar de ser completamente ateia :) não acredito de todo em deus, nem em nenhuma força superior.
ResponderEliminarJá ouvi falar algumas amigas leram e falaram-me nele, por falta oportunidade nunca li, mas assim que possível irei procurar para ler, ando curiosa.
ResponderEliminarMas neste momento e por causa do vírus queria muito ler A Peste de Albert Camus, mas tenho ainda de o comprar.
Nunca li o livro mas já vi o filme e até gostei :)
ResponderEliminar