21 de outubro de 2009

A nova filosofia de vida

Há certas coisas que vêm ter connosco precisamente quando precisamos delas, como por exemplo, uma nova filosofia de vida.

“Simplificar é a palavra que deve ter em mente para conseguir atingir o estado Zen.”
Parece abstracto? Parece… mas conforme se vai lendo mais se percebe esta filosofia do “Less is More”, ou seja, “Menos é Mais”.
Comecemos pelo mais simples: o guarda-roupa.

“Sair de casa de manhã bem vestida melhora o seu humor e aumenta a probabilidade do seu dia correr bem.”
Parece fútil? Não é! Quando uma pessoa se sente bem na roupa ou até mesmo na sua própria pele, isso reflecte-se na sua atitude. Não é preciso um guarda-roupa de alta-costura, apenas vestuário que se sinta bem, confiante e confortável. Só isso muda a forma como as pessoas se vêem ou mesmo a própria pessoa.

“Carreira, família, amigos… o pódio da sua lista de prioridades está completo
(…) Não deve sentir-se culpada por desejar algum tempo só para si. Para se
conhecer melhor, para organizar as ideias, definir objectivos, nada é mais
importante do que algumas horas a sós consigo mesma.”

Se não nos conhecermos, como iremos saber o que aguentamos; o que queremos agarrar com unhas e dentes; e o que afinal é puro capricho e não vale sequer a pena a energia que se vai gastar. Chamem-lhe meditação, chamem-lhe o que quiserem mas por vezes sabe bem perdermo-nos nos nossos pensamentos e organizar as nossas ideias, ao som duma boa música ou dum lugar acolhedor.

“Sorria! O sorriso é o seu melhor cartão-de-visita.”

Isto até que pode funcionar de duas maneiras. A primeira é que um sorriso pode iluminar o dia duma pessoa que gostamos e que esteja a precisar. O verso da moeda é sorrir para os “inimigos”, é a pior coisa que se lhes pode fazer!

“Muitas vezes perdemos tempo com preocupações sobre algo que nem sequer
aconteceu, e provavelmente acabará por não acontecer. Sofremos por antecipação, e assim deixamos de aproveitar os momentos de paz entre amigos e família.”

Ok, isto sou eu, chapadinha! Sofro por antecipação com tudo, tornando os meus níveis de ansiedade numa montanha do tipo os Himalaias. Em termos de saúde, isto só nos desgasta, para não falar da energia que se perde… por nada! Ou seja, se tivermos um problema com solução, resolvemo-lo. Se não tem, fazemos um esforço para nos abstrairmos (mesmo que seja difícil) e não perdemos tempo a pensar nele, transcendendo-os. Aprendemos assim a erguer um muro de serenidade que nos separa dos problemas, enquanto não os podemos eliminar. E eu bem que preciso disso!

“Já perdeu tempo precioso do seu dia a pensar em alguém de quem não gosta?
Alguém que a tratou de forma incorrecta, lhe disse algo injusto, que provou que
não merecia a sua atenção? Só as pessoas que nos transmitem energias positivas
são merecedoras do nosso tempo. Os outros não importam, nem aquilo que pensam de si. (…) Afaste as emoções que a aborrecem e que afectam o seu humor. Guarde só as boas recordações e deite fora os sentimentos negativos e os rancores, centrando-se apenas em quem gosta e em quem gosta de si.”

Escusado será dizer mais alguma coisa, quando é precisamente isto que nos faz perder tanta energia e tempo. Há que começar em concentrar em coisas somente essenciais e pessoas que valem a pena… Assim a vida fica mais simples e quem sabe mais leve!


Nota: citações retiradas do livro “A arte da simplicidade” de Dominique Loreau.

2 comentários:

Luis Malato disse...

Questão: WTF é o estado zen?!

Afal disse...

Realmente bom^^