Uma das grandes desilusões com amigos, é pensar que fariam por mim aquilo que eu faria por eles. Espero a mesma sinceridade, que me respeitem como sou mas, no entanto, há momentos na minha vida que definem que nem todos temos os mesmos valores.
Uma das maneiras que dizem para encontrarmos felicidade, é diminuir as nossas expectativas… quanto menos tu esperares, menos desilusões tens e isso inclui a amizade. Eu concordo que tem a sua lógica mas porque raios é que deveria baixas as minhas expectativas com amigos, aquelas pessoas que escolho para estarem perto de mim, se eles são efectivamente amigos verdadeiros?
Será que estou a pedir muito? Que pessoas que se denominem meus amigos, saibam como eu sou, que sabem que prefiro honestidade à hipocrisia, verdade à mentira, discussão à amargura silenciosa… Tenho mesmo que baixar as minhas expectativas?
Eu sei que ninguém é perfeito, definitivamente eu não sou perfeita. Ninguém é detentor da virtude absoluta mas basta apenas haver respeito. Não tem que haver sempre algo em troca, do género “se faço isto, espero aquilo de volta”, isso não é amizade, isso é uma relação de negócios! Então remeto-me ao silêncio pois após o ramo de oliveira ter sido ignorado, eu tenho amor-próprio suficiente para me calar e ao contrário do que possa parecer, o silêncio tem muito a dizer. Não preciso de publicações enigmáticas, chorrilhos de palavras ou gestos espalhafatosos… o meu silêncio é muito mais significativo.
Porém, obrigada por me deixares à espera de uma explicação, de um pedido de desculpas ou uma mensagem de esclarecimento. Obrigada pelas mentiras, pelos juramentos falsos e promessas vazias. Pois tudo isto fez com que o nevoeiro se levantasse e eu visse a realidade.
Preciso de dizer adeus às pessoas que me sugam a paciência! Não preciso desta negatividade na minha vida.
Contudo, o que me chateia agora é toda a bisbilhotice, todas as mentiras, toda a mesquinhez por trás disto tudo… porque estar desiludida com apenas uma pessoa não é suficiente mas também o fico com as pessoas que influencias. Pois agora sou metade besta... A metade que tu contas.
Mas sabes que mais? Antes metade besta que ser falsa, que ser hipócrita, que ser interesseira… antes metade besta que ser qualquer outra coisa que não eu própria.
Mas sabes que mais? Antes metade besta que ser falsa, que ser hipócrita, que ser interesseira… antes metade besta que ser qualquer outra coisa que não eu própria.
Então, para sempre, serei metade besta!