31 de dezembro de 2017

The year of amazingness


Apesar de que é de esperar que 2018 não consegue ser superado por 2017, contudo acho que este novo ano, vai ser ainda melhor! Então e vocês perguntam, o que pode ser melhor do que o nascimento do teu filho? Ou te mudares para a tua casa?

Vai ser ainda melhor porque tenho o meu filho nos braços a fazer cada vez mais gracinhas todos os dias, estou a conhecer a sua personalidade e a vê-lo crescer a olhos vistos! Isto sim, enche-me o coração.
Quanto à casa... eu nem me quero lembrar do stress que foi, imensamente grávida e a casa cheia de caixas. Agora com uma casa box free, estamos de dia para dia a melhorar cada vez mais o nosso lar.

Por isso, 2018, chega depressa... Chega cheio de novas aventuras, que nós estamos prontos para todos os desafios!

27 de dezembro de 2017

Desafio incompleto


...e em pausa!

Devido à grande mudança este ano, o meu desafio do Goodreads ficou assim meio de lado. Tinha um objectivo de ler 52 livros mas só consegui ler 11 livros. 
Pode ser que eventualmente o Príncipe ganhe uma rotina boa e que me dê tempo para incluir um pouco de leitura no meu dia. Ou será que dará para incluir no Goodreads os livros infantis que vou ler ao Príncipe? Eheheh.

24 de dezembro de 2017

Feliz Natal, caros súbditos


Como vocês já devem saber, a vossa soberana  não aprecia muito o Natal mas uma coisa que as pessoas sempre me disseram: vais passar a gostar quando tiveres filhos.
Não sei se por ter tido o Príncipe me curava a minha aversão ao Natal contudo, provavelmente não este ano mas para o próximo o Natal, vai ter muito mais magia pois o menino vai ficar encantado com a árvore, os presentes, o Pai Natal, etc. A aversão não fica curada pois irei sempre pensar nas pessoas que já não estão connosco para celebrar este momento em família...
Por isso o meu conselho, tal como todos os anos, é que aproveitem com a vossa família (de sangue ou de coração) cada momento!

20 de dezembro de 2017

Stranger Things, season 2



Depois da estrondosa primeira temporada, não podia perder de todo a  nova temporada de Stranger Things! Eu não sei o que estes produtores me fizeram mas eu simplesmente adoro aqueles miúdos... são uns amores e acho que é isso que faz grande parte da série. 
A história é brutal e deixa-nos sempre à espera de mais, contudo, nesta temporada parece há certas partes da história que ficaram mal explicadas ou então ficamos a não saber o porquê de algo ser relevante ou não.
Talvez seja explicado na terceira temporada? Ai, mal posso esperar!

E vocês? O que acharam desta temporada?

18 de dezembro de 2017

Experiência pessoal vs. Experiência profissional


Respondendo à Denise que escreveu: "Uma coisa que poderias falar noutro post, caso queiras, claro, é se a tua experiência profissional te faz ver o parto de outra forma. Eu confesso que morro de medo só de pensar nisso, nas dores e em tudo o que implica. Certamente que também deves ter tido alguns receios, mas viste esse momento de outra forma?"

Ora bem, como tinha mencionado no post O grande dia, o facto de eu ser profissional de saúde e que ainda por cima faz Obstetrícia em Bloco Operarório, é uma espada de dois gumes.
Sou privilegiada pois sabia o que era esperado... claro que uma coisa é passar pela situação outra coisa é na teoria mas assisti a tantos partos e cesarianas, que sabia as melhores técnicas, o que era esperado de mim e as minhas opções para cada etapa.
Contudo, tem o outro lado da moeda. Eu sei o que pode correr mal, quando está a correr mal e quando as coisas não estão muito bem.

No caso específico do meu parto, eu sabia que o Príncipe não estava bem porque vi a equipa de Pediatria. Se eu não fosse de saúde provavelmente não iria dar conta pois o resto da equipa manteve sempre a calma.
 Se calhar por ver o parto de uma forma mais clínica do que o normal, eu em toda a minha gravidez e já no hospital, fui com um pensamento na minha cabeça: ter uma epidural e depois puxar este bebé cá para fora!

Quanto ao assunto da epidural, há pessoas que são a favor (que não há necessidade de a mãe passar por aquela experiência traumática) e pessoas que são contra (que desde o inicio dos tempos que as mulheres têm bebés sem epidurais e que menos intervenção médica é o melhor). Não estou a dizer que concordo apenas com um lado... mas, como disse antes, ser profissional de saúde é bastante ingrato quando nós é que somos os doentes.
Já vi muitos partos em que são arrastados pois a mãe com as dores não está a dilatar ou que é preciso uma anestesia mais "em cima do joelho" se for necessário ir para o Bloco Operatório (se tiver epidural, a anestesia já está feita), entre outras coisas... além disto, tenho uma escoliose e tinha receio que não fosse suportar as dores de costas juntamente com as dores do parto. Há vantagens e desvantagens... tal como em tudo. No meu caso tive a imensa sorte de saber quais são os melhores anestesistas, poder escolher e até ter o número de telefone pessoal caso não tivessem a trabalhar. Eu escolhi ter uma epidural por estas razões e muito mais, é uma escolha pessoal. Apreciava respeitarem a minha decisão.
Tenho a sensação que divaguei um bocado mas espero ter respondido à tua pergunta!

E vocês, caros súbditos, gostariam de fazer alguma perguntinha?

16 de dezembro de 2017

PoTD: update 4

Ora cá estamos para mais um update ao desafio Photo of The Day, que tal como já tinha explicado antes, consiste em colocar no Instagram uma foto por dia: que vai desde as minhas aventuras pelo UK, como das viagens que fiz ou ainda dos meus guilty pleasures fotográficos e muito mais... Espero que gostem!





Nota: não tenho o meu Instagram público mas se me quiserem seguir basta adicionarem @her.royal.highness742.

13 de dezembro de 2017

Depois do grande dia...


Pensei e re-pensei sobre este post... no final, apercebi-me que não vou conseguir limitar-me a um post apenas.

Depois do parto, como devem imaginar estava bastante cansada mas, obviamente, que a partir daquele momento, que tempo para recarregar baterias ia ser muito reduzido, LoL. Agora olhando para trás, devia ter aproveitado o facto de que o Príncipe também estava exausto, para tentar descansar o máximo... mas sabem o que aconteceu? Apesar da minha exaustão, quase não preguei olho na primeira noite com ele. E vocês dizem: pois tinhas que dar de mamar e afins... Também mas não era só isso. O Príncipe se não estava a mamar estava a dormir descansadinho, nos entretantos em vez de dormir estava completamente vidrada nele e, principalmente, a ver se ele respirava.
Parece coisa de malucos mas a noite toda era eu a tocar-lhe no peito ou nas costas para ver se ele estava a respirar, de tão pacífico que estava.

Ficámos 2 dias no hospital, contudo no final do dia 18 as midwifes já estavam prontas para me mandar para casa. Eu é que não me sentia confortável para ir pois o Príncipe estava a ter alguma dificuldade em pegar na mama e amamentar era das coisas que mais queria, por isso ficámos aquela noite para eu ter algum tipo de suporte nesse aspecto.
Não tenho que dizer das midwifes. Como profissional, às vezes elas conseguem ser bastante difíceis de trabalhar mas como doente, estando do outro lado, foram espectaculares!

Quando fomos para casa é que a "diversão" começou. Aqui no UK, no dia a seguir à mulher regressar a casa, ela tem uma visita domiciliária da sua midwife que a seguiu ao longo da gravidez. Ela vem ver como a mãe está, se tem alguma dúvida, se precisa de algo, etc. Passado um par de dias tem outra e assim sucessivamente para ir vigiando a recuperação da mãe, como está a alimentar o bebé (neste caso recebi imenso apoio à amamentação) e, claro, o bebé.

É completamente normal o bebé perder peso naquela primeira semana e o Príncipe não foi excepção... Foi neste momento em que me apercebi de que o meu "Eu" profissional, não gosta de comunicar com o meu "Eu" maternal. Eu sabia que é normalíssimo e até esperado os bebés perderem entre 10 a 15% do seu peso mas mesmo sabendo, o meu coração de mãe ficou muito apertadinho e angustiado.
O que se passava na minha cabeça era que eu não era boa mãe, que não estava a saber cuidar do meu filho, entre outros mantras do género. Claro que depois dessa semana, o Príncipe começou a engordar a olhos vistos, sendo pesado todas as semanas, os números não mentiam mas, infelizmente, as inseguranças continuavam a tocar na minha cabeça. Com a explosão hormonal e com os mantras negativos... fui-me muito abaixo. Os tão falados baby blues atacaram-me mesmo!
Sentia-me um falhanço como mãe de cada vez que o menino chorava... mas irei falar mais sobre isso num outro post.

Correndo o risco deste Reino se tornar num baby blog, irei partilhando as aventuras desta nova mãe  e tudo o que isso envolve. O que acham?

6 de dezembro de 2017

O grande dia



Esta grande aventura começou por volta da meia-noite do dia 18 mas tive que esperar até por volta das cinco da manhã para ter contracções em condições para ir para o hospital. Mal cheguei fui examinada e como já tinha alguma dilatação fui logo encaminhada para Obstetrícia. 
Tenho que mencionar que o hospital onde fui ter o nosso Príncipe, é o mesmo hospital onde trabalho portanto já conhecia os cantos à casa e como as coisas funcionam (tendo em conta que o Bloco Operatório trabalha com Obstetrícia em termos electivos e de emergência).

Neste hospital, o que em Portugal é considerado "bloco de partos", ali são os quartos. Os quartos individuais estão equipados para o parto acontecer ali mesmo, a mulher não anda de um lado para o outro e tem muito mais privacidade. Eu quando cheguei ao meu quarto tive um momento bastante engraçado... pousei a minha mala, arranjei as minhas coisas e continuei de pé. A midwife (mais ou menos o equivalente a parteira) que ia ficar comigo disse-me para ficar à vontade mas só passados uns minutos é que me apercebi que estava no meio do quarto à espera de um doente aparecer. Só que na verdade a doente, naquele momento, era eu, LoL.

Como o parto é no quarto, o pai ou algum membro da família são encorajados a assistir e a participar no parto, apoiar a mulher e quando o bebé nasce, cortar o cordão umbilical ou até mesmo prestar os primeiros cuidados, além claro, de tirar imensas fotografias!
Só se acontecer alguma coisa durante o parto ou previamente se descobrir algum problema, é que levam a mulher para o Bloco. No meu caso, não foi necessário... apesar de que no final tivemos um momento menos bom (o Príncipe decidiu brincar com o cordão umbilical e tinha-o à volta do pescoço) contudo, correu tudo bem.

E, no dia 18, a meio da tarde, nasceu o nosso belo Príncipe, a gritar em plenos pulmões... Nada do que escrever aqui vai transmitir com exactidão o que tanto eu como o Mais-que-Tudo, sentimos nesse momento.