31 de outubro de 2020

Sala de Cinema: Sixth Sense



Hoje, esta rubrica é como que em jeito de celebração do Halloween e que melhor senão esta sugestão este filme, dentro de mistério e thriller, do realizador M. Night Shyamalan, para vocês verem hoje? Vocês podem não saber mas este realizador ficou conhecido, juntamente com outros dos seus filmes, pelos plot twists que cria!

Este filme saiu para os cinemas em 1999 e foi logo uma sensação! Aliás eu lembro-me de ver este filme, quando era mais miúda completamente aterrada de medo, LoL.
A premissa é em volta de um psicólogo pediátrico Malcolm Crowe, que o realizador escreveu o guião a pensar nesta personagem representada por Bruce Willis. Este psicólogo descobre Cole, representado por Haley Joel Osment, que apresenta os mesmos sintomas que um paciente seu antigo que infelizmente se suicidou, então ele toma a oportunidade de seguir Cole como que tentando-se redimir como profissional e para que o que aconteceu não volte a acontecer com esta criança.

Depois de ganhar um pouco da confiança da criança, ele descobre que Cole é extremamente sensível e que tem um sexto sentido: consegue ver pessoas mortas. O filme desenrola-se assim, deixando-nos sempre com pele de galinha ou com arrepios na espinha e na pontinha da cadeira à espera do que vai acontecer a seguir.

Infelizmente, apesar deste filme ter sido nomeado para os Oscars não arrecadou nenhum. Como? Não sei... pois este filme é simplesmente icónico! Já para não falar de que a frase "I see dead people" ficou para sempre nos anais do cinema.

Em termos de curiosidade, Bruce Willis é de facto esquerdino mas neste filme aprendeu a tomar notas e fazer certas coisas com a mão direita pois não queria que o espectador reparasse que não estava a usar o seu anel de casamento. 

Já viram este filme? Se ainda não viram, já têm aqui uma excelente companhia para o dia de hoje!

29 de outubro de 2020

BookMedia, episódio 6

 

Sam_Livralma (Instagram) - https://www.instagram.com/sam_livralma/


O BookMedia é um projecto criado pela soberana do blog "O Meu Reino Da Noite", para dar a conhecer a comunidade livrólica portuguesa, independentemente da plataforma que os entusiastas dos livros usam para chegar até nós, como blog, youtube, instagram, podcast, tiktok, et cetera. Em estilo podcast visual, cada episódio é uma entrevista a alguém que partilha o seu amor pelos livros online, com o intuito de dar a conhecer um pouco mais da pessoa por detrás de cada conta. Mas com um pequeno twist... o entrevistado é quem decide quem é o próximo convidado! Por isso, venham daí descobrir a BookMedia comigo.

27 de outubro de 2020

7 Deaths of Evelyn Hardcastle (opinião SEM spoilers)



“If this isn’t hell, the devil is surely taking notes.”

Eu nem sei como começar com a review deste livro, que foi o primeiro livro do autor Stuart Turton. E que grande estreia, só vos tenho a dizer isto. Em primeiro lugar, gostaria de contar a história de como comprei este livro e o porquê de ter começado a ler agora...
Eu no ano passado (quando não estava em book buying ban) vi este exemplar numa charity shop por um preço irrisório e recordava-me de ter visto na conta da The Book Markta ela a falar só coisas boas. Pensei: aqui não ficas, LoL. Mais recentemente a Anatomia do Livro, fez um podcast super apaixonado por este livro e estava em conversas privadas sempre a recomendar-me o livro com tal fervor que me fez tirá-lo da estante!

Ora bem, eu não posso dizer muito sobre a experiência deste livro porque qualquer informação é spoiler... aliás há uma citação que é: “Too little information and you're blind, too much and you're blinded.” E isso aplica-se mesmo muito a este livro!

Não é possível colocar este livro numa "caixa" mas se tivesse que colocar, talvez seria na de mistério. Pois quando vocês pensam que sabem o que vai acontecer, o autor tem a destreza fantástica de vos dar um nó e uma volta de 180 graus, de maneira a vocês nem saberem de que terra são, LoL.
Este livro ajudou-me imenso a sair de uma ressaca literária e não só isso, fiquei de tal forma obcecada que li em todos os formatos! Tenho o livro físico, tinha o ebook e o audiobook também, aliás comecei em audiobook e ainda na primeira parte do livro, percebi logo que tinha que estar com extra atenção.

O enredo não é confuso, é apenas complexo, aliás o mapa e a lista de personagens ajudam de facto imenso. Ou seja, é preciso de facto atenção a ler este livro e para quem, como eu, tenta sempre adivinhar o desenrolar da história... desistam, LoL. Não tem linguagem complexa ou um estilo literário denso, nada disso! 
Esta leitura é fantástica por isso mesmo, por ser uma maneira tão original de contar uma história que poderia até ser tirada de um dos livros de Agatha Christie, só que com o toque do autor, ficou simplesmente espectacular!

Tenho a dizer que ia a meio do livro, tendo feito leitura conjunta com a Sam Livralma e lhe disse que já estava mortinha por o reler... por isso foi a pontuação máxima mais fácil de dar este ano. Foi também um livro que o li em 3 formatos diferentes, ouvi partes do audiobook, li o ebook no kindle e tinha também o formato físico para não só ler mas consultar o mapa que tem logo no início.

Mais não posso dizer porque vai vos tirar o prazer da leitura deste livro... Posso é dizer que já foi traduzido para português e tem uma versão americana com um título ligeiramente diferente (The 7 1/2 deaths of Evelyn Hardcastle) mas é literalmente o mesmo livro. E posso também dizer: vocês têm mesmo que o ler!


Audiobook: apesar de o enredo puxar pela nossa concentração, aconselho este audiobook a quem já está habituado neste formato. Para quem for a sua primeira vez a ouvir um audiobook, não o recomendo, puramente porque o enredo é complexo e exige de nós pois temos que puxar pela mioleira, LoL.

Review em vídeo: IGTV - 7 Deaths of Evelyn Hardcastle

22 de outubro de 2020

BookMedia - Behind The Scenes, episódio 5

 




Shadow Frozen (instagram) - https://www.instagram.com/shadow_frozen/


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18 de outubro de 2020

3 anos de um amor tatuado na alma!

 


Existe uma foto, que eu gosto muito, que o teu Papá tirou quando vieste pela primeira vez para o meu colo. Estavas coladinho a mim, enroscadinho no meu colo e eu disse-te: Olá meu amor, eu sou a tua mãe. Tu olhaste para mim, para os meus olhos, a seguir o som da minha voz, da mesma voz que te dizia, enquanto estavas na minha barriga: um "bom-dia", um "boa-noite", um "a mamã gosta muito de ti" e um "filho, por amor da santa, deixa as costelas da mãe em paz". Nesse momento o Papá tirou a foto, ficando assim imortalizado o momento em que olhamos um para o outro pela primeira vez. 

Já mencionei anteriormente que o amor de Mãe não é algo estático, vai evoluindo. Foi nesse momento a semente foi plantada no meu coração e ao longo dos meses e, agora, anos... Esse amor foi evoluindo para algo que transborda em cada cantinho da minha alma. Apesar de muitos momentos com dúvidas, ao ponto de olhar para ti e questionar-me como é que algo tão puro e tão perfeito saiu de mim mas essas dúvidas passam logo quando tens um ataque de teimosia ou me lanças aquele sorriso maroto e penso: és mesmo meu filho. 

É nesses momentos em que olho para ti e me apercebo que ser mãe é ter um coração batendo fora do peito para sempre.

Muitos parabéns meu pequeno Príncipe!


15 de outubro de 2020

BookMedia, episódio 5

 




Shadow Frozen (instagram) - https://www.instagram.com/shadow_frozen/

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13 de outubro de 2020

Forever Interrupted (opinião SEM spoilers)



“I'm just trying to tell you that your life will be very long with zigzags you can't imagine. You won't realize just how young you are until you aren't that young anymore.”


Então aqui estou eu na demanda de ler todos os livros da autora Taylor Jenkins Reid que logo com o primeiro livro, ganhou uma grande fã. Contudo, tenho que admitir que este foi o livro que menos me agradou dela... mas vamos por partes.


Este livro é na sua essência sobre o luto. Do facto de um momento para o outro perdermos alguém, como um amor, ainda para mais com toda uma vida pela frente. Apesar de ser um tema extremamente interessante e a forma como a TJR retrata a emoção humana deixa-me sempre a querer mais e mais, neste livro não consegui criar empatia com as personagens.
Consigo, contudo, perceber que neste livro tem na mesma o toque tão particular da autora, de sabemos à partida o final desastroso das personagens, contudo ela dá-nos duas linhas temporais para percebermos ainda mais o luto e a depressão da personagem. 

Apesar de não me ter conseguido ligar à história, fiquei na mesma a fazer uma vénia à autora por conseguir tocar num assunto tão delicado e difícil de descrever como o luto mas de forma soberba e sem romantizar. A forma como a personagem evoluiu, os seus pensamentos, a diferença depois nas suas relações à volta... Não será por acaso que emoção humana e realismo esteja cada vez mais associado a esta autora!

Portanto, em suma, este é um livro triste, com um tema que tem que ser escrito delicadamente e apesar de não ter gostado tanto, como outros livros da TJR, consigo ver o mérito e a mestria da sua escrita... aliás percebi no final que este livro foi o seu primeiro a ser publicado. Portanto isso diz-me que ela ainda estava a fermentar aquela faceta demoníaca de nos esmagar a alma com a escrita dela, LoL. Nota-se as nuances dela que estão lá mas achei que não estava ao nível dos outros.


Audiobook: aconselho o livro neste formato pois a história é super fácil de acompanhar e o vocabulário não é complicado.

Review em vídeo: IGTV - Forever Interrupted

10 de outubro de 2020

A minha alma precisa de férias



Eu estive a pensar se ia escrever algo sobre o assunto mas a verdade é que desde sempre o acto de escrever é quase como uma catarse para mim, por isso aqui vai disto…

Há uns tempos não me andava a sentir nada bem, coincidiu quando li menos, a minha cabeça simplesmente não conseguia relaxar o suficiente para eu aproveitar um hobbie que eu adoro que é ler. Na primeira semana pensei que era cansaço, na segunda semana pensei que era ressaca literária, na terceira semana pensei que era falta de oportunidade e na quarta semana apercebi-me que estava continuamente a tentar arranjar desculpas.
Não estou a dizer que estava a arranjar desculpas para não ler, aliás como já disse é preciso respeitar, se simplesmente não estamos com cabeça, não vale a pena obrigar. O que estou a dizer é que estava a arranjar desculpas para um facto que eu lentamente fui percebendo: psicologicamente não estava bem.

Com as pressões do trabalho, situações extremas profissionais devido a uma pandemia mundial, mudanças na nossa rotina devido à conjectura e a gerência das saudades das pessoas que estão longe… o meu psicológico não estava no seu melhor estado.

Mais e mais eu pensava que se calhar eu devia procurar ajuda e quando uma psicóloga em quem eu confio, estaria a dar consultas online, saltei logo para essa oportunidade.
Ao longo da consulta e de alguns testes para tentar perceber a melhor direcção a tomar, mais eu falava, mais eu verbalizava o que ia cá dentro, mais eu pensava: mas porque raio eu sou tão crítica de mim própria?

Quando as pessoas me criticam ou insultam e eu não demonstro grande emoção, é porque vocês provavelmente não estão a dizer nada que eu já não tenha dito a mim própria. Eu estou constantemente numa batalha comigo mesma, de aceitar as minhas falhas… Isto num constante diálogo interior de “estás a fazer o melhor que podes”, que naturalmente leva a alguns distúrbios de humor mas mais cansaço pois é uma luta constante.

Para quem pensa que quem melhora de uma depressão ou de crises de ansiedade, fica instantaneamente curado… fiquem sabendo que isso está muito longe da verdade. Pessoas assim, estão em constante trabalho pois é como se um pequeno diabinho estivesse constantemente no vosso ombro a dizer que não somos capazes, que não valemos nada como pessoas, que não estamos aqui neste mundo a fazer nada… Há, apenas dias, em que conseguimos ignorar esse diabinho e nos sentimos confiantes mas há dias em que não ouvimos mais nada a não ser a sua voz irritante.

Por isso, é que sei que pedir ajuda logo no início é importante pois quanto mais arrastamos, pior é. Se partíssemos um braço, não iríamos pensar: Ó, não é nada, isto já melhora. Não, sabemos que algo não está bem e vamos resolver. Simples e lógico, certo?

Então porque não pensamos o mesmo para a nossa saúde mental?

Isto para dizer o quê… Que mesmo numa pandemia ou durante a recuperação de uma, é possível procurar ajuda. Se estamos dispostos a pagar por uma consulta no médico ou uma sessão de fisioterapia ou até mesmo o novo livro de um autor que adoramos… porque é que isso não é igualmente válido para uma consulta de psicologia? Saúde, seja ela física ou mental, não deveria ser considerada um luxo.

E, por fim, gostaria de frisar bem que não se demonstra fraqueza ou incompetência por procurar ajuda, só se demonstra coragem e inteligência. Por isso, espero que com este desabafo ajude a alguém que esteja a ser demasiado crítico consigo mesmo ou esteja a ouvir certas vozinhas exteriores a desvalorizarem o que sentem. Cuidem de vocês, procurem ajuda se for preciso e sejam gentis com as pessoas à volta pois nunca sabem as dificuldades que elas estão a passar.

8 de outubro de 2020

BookMedia - Behind The Scenes, episódio 4

 



Anatomia do Livro (podcast Anchor) - https://anchor.fm/anatomiadolivro
Anatomia do Livro (instagram) - https://www.instagram.com/anatomia_do_livro/


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3 de outubro de 2020

Sala de Cinema: Gladiator



Algumas pessoas vão ver esta review e pensar: "ok, admito que este filme é um clássico do cinema por ser tão espectacular mas é um clássico recente". Não se assustem mas... este filme já tem 20 anos!

Quando se fala de clássicos do cinema, este filme de Ridley Scott que estreou em 2000, tem que ser mencionado. Uma história épica sobre a época do Império Romano onde havia as batalhas e espectáculos de gladiadores. Mas vamos por partes...

O filme passa-se em 180 AC, que apesar de não ser baseada em factos reais e ser totalmente ficcional, enquadra-se bem com conhecimento histórico da altura. A personagem principal é Maximus, representado maravilhosamente pelo Russell Crowe, é um general reconhecido e amado pelo César, Marcus Aurelius representado pelo Richard Harris. Contudo, este reconhecimento e louvor não é aceite pelo filho de César, Commodus que é representado pelo Joaquin Phoenix. Há todo um assassinato do Imperador e uma tentativa de assassinato ao General... contudo este escapa mas tornando-se um escravo e eventualmente escolhido para gladiador.

Apesar de talvez considerarem o enredo previsível e até baseado em outras obras, como por exemplo Macbeth, não deixa de ser uma experiência simplesmente fantástica. Com cenários fantásticos e cinematografia de tirar a respiração, estamos sempre com a sensação que estamos na Antiga Roma e juntamente com a sua banda sonora, produzida pelo gigante Hans Zimmer, que ficou simplesmente para a história de uma das melhores bandas sonoras de todo o sempre.

Como algumas curiosidades deste filme, eu ia dizer que tinha pena que o Behind The Actors Studio, uma série em que entrevistaram actores puramente para falar sobre como cresceu o seu amor pela representação, técnicas ou estilos que usaram e depois claro falar sobre certos filmes que fizeram. Um dos meus episódios favoritos era o de Russel Crowe onde ele fala sobre como foi actuar para este filme e certas coisas que ele pessoalmente acrescentou à personagem, por exemplo, foi ele que baptizou Maximus com um nome completo e o actor teve imensas mazelas físicas à conta do filme. Estava triste pois há tempos os episódios desta série foram retirados do Youtube mas numa pequena pesquisa encontrei esse mesmo episódio, se quiserem ver é só aqui: Behind The Actors Studio - Russel Crowe.
Outra curiosidade é que o papel de Maximus foi oferecido a Mel Gibson mas este recusou pois achava que estava demasiado velho para representar a personagem. Além dele, Antonio Banderas foi também considerado para este papel. Jennifer Lopez fez uma audição para o papel de Lucilla.
E como última curiosidade, a tatuagem de Maximus "SPQR" significa "Senatus Populusque Romanus" que basicamente traduz para "The Senate and the Roman People", este foi um dos maiores slogans de Roma, que ainda hoje é visto pela cidade.

Este filme ganhou 5 Oscars e teve imensas recomendações, consegue-se perceber perfeitamente o porquê! 


Já viram o filme? Se ainda não viram este filme, vocês estão à espera de quê? E já agora, qual é a vossa passagem favorita do filme?



1 de outubro de 2020

BookMedia, episódio 4

 



Anatomia do Livro (podcast Anchor) - https://anchor.fm/anatomiadolivro
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