Quando é que foi a última vez que defenderam os vossos ideais, no matter what? Defender os nossos ideais ou somente a nossa presença, tem tudo a ver com o amor que a gente tem por nós próprios. Amor-próprio ou confiança ou segurança… É tudo a mesma coisa ou está tudo relacionado entre si.
Se não temos amor por nós próprios, como poderemos alguma vez ser confiantes ou seguros de nós próprios e das nossas ideias? Não podemos, não é? E assim, vamos levando a nossa vida com um cansaço extremo, comodismo e perguntámos-nos frequentemente: O que raio estou a fazer aqui?! Quem sou eu realmente? O que fiz para merecer este tipo de sofrimento/inquietação/azar?
Pensei seriamente nisto. Acho que ao fim de (quase quase) 22 anos já deveria ter chegado à conclusão de que deveria ter pelo menos um pouco mais de amor-próprio. Que deveria ter respeito àquilo que sinto, basicamente de considerar os meus sentimentos. Mas para isso é preciso meter nesta cabeça dura que sou eu a única responsável pelos meus sentimentos, que sou tratada como eu me trato, que não existem sentimentos certos ou errados, que deveria superar preconceitos criados por mim e para mim, que deveria esquecer os julgamentos formulados e desenvolvidos com base na opinião alheia mas, principalmente, que construir um novo olhar sobre mim, é desenvolver sentimentos elevados em relação a mim própria!
Serei assim tão egoísta por pensar neste tipo de coisas? Ou apenas procuro um pouco de tranquilidade na minha vida? Ou estarei a acreditar no conto de fadas de que a felicidade da minha vida, está dentro de mim?
2 comentários:
Concordo contigo quando dizes que devemos defender os nossos ideais. Por vezes é difícil, porque o ser humano precisa do apoio do outro, paras e sentir integrado na sociedade. Mas, se existe alguém que lutará pela nossa felicidade, somos nós. Fazes bem em pensar neste tipo de coisas: torna-te numa pessoa melhor e com certeza mais sorridente. ;)
Acreditares em ti própria não é ser egoista.
(Nunca sei fazer comments de jeito)
Anyway, prefiro a que eu utilizava que no entanto vai dar ao mesmo.
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